Está certo disso? Olhe à sua volta. Está certo mesmo? Ser radical é antes de tudo dizer “NÃO”. Bem grande, em caixa alta mesmo pra evitar definitivamente o “talvez”. Respectivamente o cego e o que enxerga longe.
Há muito mais do que podemos imaginar, mas muito mesmo.
Mas é viajado, conhece bem esse mundão por aí? Então sabe melhor do que eu que realmente há muito mais ainda para se aprender, descobrir e criar para podermos em fim dizer o que é ou deixa de ser. Se é que assim poderemos, pois o radicalismo é excludente a ponto de ser cego à diversidade, à colaboração.
Olhe para dentro de sua mente e pense em você há 15, 10 ou 1 ano atrás? Você era tão bom no que faz quanto é hoje? Sabia tanto quanto sabe hoje? Se sim, a tal da ingenuidade já te dominou. Em verdade, que sejamos hoje melhor do que ontem e tenhamos a consciência disso. Consciência de que todos os dias encontraremos mais coisas, informações, músicas e pessoas que nos farão amanhã melhores do que hoje.
Ok, você tem sua verdade. Ele também. Ela também. Eu também. E nós temos a nossa também. Como saber qual vale mais? A que soa melhor, faz melhor, faz o bem? Mas que bem? Existem vários “bens”, vários “males”.
O foco aqui não é compilar dados para descobrir a verdade. Mas obter informações para poder escolher para onde seguir, qual caminho escolher e em quê acreditar. Não, não. Isso não é apenas sobre planejamento de mercado, mas sobre tudo à nossa volta. Observe mais, escute mais e sinta ainda mais. Esse mundo, mercado ou praça – seja lá o nome que você prefere, é muito grande. E ser radical é ignorar um universo de conhecimento que paira sobre nós mesmos.
Um abraço, Rodrigo Corso.